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Retomada das atividades requer atenção
Data de Publicação: 7 de agosto de 2021 00:57:00 O Poder Público precisa atuar como agente de mobilização e de retaguarda para a volta da vida ao normal ou próximo disso.
Há boas notícias para se comemorar, mas ainda há também incertezas e falta de apoio do Poder Público.
A elevação do número de empregos em Salto, registrada pela terceira vez neste ano no mês de junho, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, revela que o processo de retomada das atividades econômicas está em curso, o que é extremamente positivo e animador, mas é preciso cautela na comemoração, dado que ainda não se avançou e que a situação não é estável.
Observe-se que o levantamento indica que a cidade fechou o mês de junho com 1.286 admissões contra 1.073 demissões, o que significa a criação de 213 novos postos de trabalho. Mas, somados os três meses positivos (junho, maio e fevereiro), temos um total de 442 novos postos de trabalho e somados os três meses negativos (janeiro, março e abril) temos um total de 888 postos eliminados.
Portanto, o caminho a ser percorrido apenas para deixar as coisas como estavam quando o ano começou, que já não eram boas devido às perdas de postos de trabalho do ano passado, ainda é muito grande e não será fácil, uma vez que depende de outros fatores, sobretudo do comportamento da população em relação à doença que levou a essa pandemia desde o início de 2020.
Além disso, é importante que se diga que a geração de empregos, principalmente neste momento que estamos vivendo, requer muita ajuda do Poder Público, das instituições organizadas e da própria população desempregada, pois é através do esforço de cada um desses participantes do processo que se obterá o resultado satisfatório, que é o que se espera para todos os lados.
A Prefeitura e a Câmara poderiam discutir o assunto com a Associação Comercial, Industrial e Agrícola e com outras entidades, como o Ciesp, Sebrae, Senai, Sesc e a associações de amigos de bairro, para criar um plano de retomada e de apoio a quem mais precisa, que são muitos neste momento, gente que nem tem condição de buscar um novo emprego ou uma nova renda.
Há Prefeituras que estão usando o superávit orçamentário para dar pequenos auxílios para quem mais precisa, que estão rediscutindo a cobrança de impostos e taxas para ajudar as empresas, comércios e meis e que estão abrindo frentes de trabalho por meio de parcerias com empresas do setor privado para gerar emprego e renda e movimentação financeira.
É preciso fazer algo.
Informação complementar
Este artigo foi publicado também na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 07/08/2021.
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