Escrever narrativas mostrando o desenrolar de uma trajetória de personagens é uma forma eficaz de passar adiante um conceito ou uma marca e o escritor pode atuar nessa área fazendo publicidade e não só a ficção que todos conhecemos.

O escritor é um profissional que pode ser aproveitado de diversas maneiras pelo mercado. Muita gente acha que escrever é uma tarefa apenas para romancistas, filósofos e poetas.

Não, escrever é uma atividade que serve principalmente ao mercado de entretenimento e também ao mercado publicitário.

O profissional da escrita criativa pode produzir livros de ficção, como os romances que conhecemos, os livros de contos e crônicas e os livros de poesia, mas também pode escrever roteiros e narrativas que servem ao cinema, à televisão e à produção de vídeos.

Além disso, o escritor pode atender ao mercado publicitário criando as storytelling, que são narrativas que vendem uma marca, um produto ou uma posição ideológica.

Não importa qual é o destino do conteúdo que você vá produzir, é preciso ter em mente algumas regras básicas fundamentais.

A mais importante delas é que os nossos cérebros foram treinados ao longo da vida para aprenderem e se convencerem com histórias.

Por isso, contar histórias faz parte da estratégia de marketing para a publicidade.

É uma maneira de humanizar marcas e produtos. As histórias ajudam a dar sentido à complexidade do mundo. Nós, humanos, somos focados em entender e reconhecer padrões e em compreender novos conceitos e ideias. Tudo isto é apresentado por meio dessas narrativas.

A construção dos nossos pensamentos segue uma narrativa. Pensamos em tomar uma atitude e já visualizamos o resultado.

O bom contador de histórias é aquele que consegue unir mente e coração na audiência.

Para isso, o segredo é usar a emoção. Você emociona a audiência quando descreve detalhes, mostra sentimentos. Falar de coisas que o leitor vive no seu dia a dia. Isso cria empatia.

Vamos a alguns passos para criar uma história que leve o leitor a se interessar.

Primeiro conheça para quem você está escrevendo. É claro que não se sabe em que mãos um livro pode cair. Mas se sabe que tipo de leitor pode se interessar dependendo do que vai escrever. Isso ajuda a planejar as histórias.

Se escreverá para jovens, os temas são específicos. Se for para adultos, muda também. Enfim, cada tipo de leitor tem o seu assunto.

Apesar disso, há um tipo de leitura que interessa à maioria das pessoas.

Depois de definir a audiência, defina a mensagem que pretende passar.

Se for um livro de ficção, essa mensagem pode ser um valor, uma conduta, uma regra.

Se for um texto publicitário, será o que o cliente quer vender ou transmitir com a mensagem.

Por fim, defina que tipo de história você vai contar. Nenhuma história é igual a outra. Ainda que o tema possa se repetir, a forma de contar é diferente. É essa escolha que definirá o sucesso.

Toda história provoca uma ação na audiência. Se for uma ficção, essa ação pode ser chorar, rir ou ficar “p” da vida com um personagem. Mas, se for um texto publicitário, essa ação pode ser a compra de um produto ou a aprovação de uma marca ou a valorização dela.

Depois disso tudo, é se sentar e escrever.

Use a sua imaginação, criatividade e o seu conhecimento para atrair, prender e encantar.

Sucesso.

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