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26 de setembro de 2020

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Data de Publicação: 26 de setembro de 2020 16:03:00 Divulgação de marca nem sempre funciona apenas por conta de um patrocínio quando não se investe em propaganda.

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SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO

Às vezes precisamos desenvolver estratégias para agradar o cliente que fogem das ferramentas tradicionais. Mas cada dia é um aprendizado para quem está nas áreas de comunicação e no marketing. 

 

 

Durante três anos seguidos, a Nutriplus Alimentação e Tecnologia, de Salto, no interior de São Paulo, patrocinou um time masculino de vôlei infanto-juvenil, que foi um dos quatro melhores do Estado, tendo conquistado 12 títulos no período.

A Nutriplus é a empresa-mãe do Grupo JLJ Empresas, gigante na área de prestação de serviços, onde trabalhei por 11 anos. A ideia do projeto era tornar a marca simpática, pois a corporação se aventurava no disputado mercado de merenda escolar.

Ocorre que, apesar de o time ser um dos melhores do Estado, a TV Globo, afiliada de Sorocaba, se recusava a divulgar a marca no noticiário, preferindo colocar o nome do time como sendo Salto e não Nutriplus.

Os controladores do Grupo, a quem eu atendia diretamente, vieram me cobrar providências, afinal o investimento para manter um time de vôlei e toda a sua estrutura, ainda que fosse infanto-juvenil, era bastante alto para o porte da cidade.

Disse a eles que havia dois caminhos: ou fazíamos uma série de anúncios na tevê para aproximá-los e ganhar a divulgação ou teríamos de usar de estratégias que dependeriam de algum investimento para serem concretizadas, embora mais baratas.

Evidentemente, a opção foi pela segunda sugestão e me deram um solene: “Vire-se”. A primeira providência foi trocar o nome do time de Nutriplus/Salto/SME para apenas Nutriplus. Testamos e funcionou em parte. O nome era falado, mas um ou duas vezes.

Nas demais citações, o repórter se referia à equipe como time de Salto, equipe que representa a cidade, jogadores saltenses e por aí vai, o que continuou não agradando, apesar de que conseguíamos reportagens de até cinco minutos no noticiário.

Não havia muito o que fazer, afinal a reportagem não estava errada. Mas notei que a câmera não focava na camisa do jogador. Rapidamente o nome se perdia no noticiário. Orientei técnico e jogadores a repetirem o nome do time algumas vezes.

Continuava o descontentamento. Parti então para uma ação mais arrojada. Pedi que colocassem o nome da empresa em todo o ginásio municipal. A rede, o chão, as placas, as grades, as arquibancadas. Onde se olhasse, se veria o nome Nutriplus.

Finalmente, a tevê não teve como fugir. Tinha de falar o nome do time, o técnico e os jogadores repetiam o nome e onde a câmera focasse se via o nome. O tempo de reportagem diminuiu, mas a exposição aumentou e a diretoria ficou contente.

Às vezes, temos de usar estratégias que fogem à rotina dos instrumentos tradicionais, mas tudo é válido e cada dia é um aprendizado para quem está na comunicação e no marketing, áreas que não param e não têm descanso nunca.

 

 

Fique sabendo

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Veja notícias sobre o time da época

https://bit.ly/369UpRj

https://bit.ly/336avd2

https://bit.ly/3358fCy

https://bit.ly/3mRr9ou

Imagem da Galeria Time da Nutriplus era um dos quatro melhores do Estado
Imagem da Galeria O técnico Léo Carpaneda (à esq.): exposição do nome na camisa
Imagem da Galeria Rede atrás dos jogadores mostra o nome do patrocinador repetidas vezes
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