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Bateu o desespero com o medo de perder?
Data de Publicação: 23 de setembro de 2020 10:08:00 Tem uma hora da campanha eleitoral que a preocupação é não passar vergonha com uma derrota: isso é normal para todo mundo.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Preocupação com uma possível derrota é normal a uma certa altura da campanha. Não é fácil concorrer, colocar a cara a tapa como dizem. O medo de passar vergonha é grande. Mas tudo isso passa: aguente firme.
Tenho ouvido de algumas pessoas que se aventuraram a disputar a eleição deste ano que de repente bate um medo de perder e que isso as desespera. Não é para menos: a disputa é difícil, o tempo é curto demais e os gastos são grandes, sobretudo para quem não se planejou para a disputa, ou seja, a maioria.
A real é que, se você está nessa crise, saiba que não é o único e que ela também não é o fim da linha. Ter esse medo é normal. Muita gente tem e todo mundo passa por ele. Grave apenas uma coisa: não existe eleição ganha nem eleição perdida. Se um candidato está disparado, ele pode cair e o contrário também.
O que você precisa é entender as regras do jogo para tirar o melhor dele e não ficar estressado ou estressado à toa. Regra número 1: os candidatos que disputam a reeleição têm vantagens em todos os lados, mas não estão eleitos. Eles sofrem o desgaste do cargo. Regra número 2: o novo é sempre uma boa opção.
Se você é candidato à reeleição, aproveite as vantagens: você tem o nome já conhecido, tem prioridade no partido para usar o Fundo Eleitoral e só precisa evitar erros. O principal deles é não prestar atenção nos seus adversários, que estão de olho nos seus erros e eles têm mais peso para você que para eles.
Agora, se você disputa pela primeira vez ou já foi candidato ou esteve no cargo e está tentando de novo, o negócio é apostar na criação de uma reputação forte. As pessoas votam naquilo que elas acreditam. O marketing faz a diferença, mas não faz milagres. Quem decide a eleição é o candidato sempre.
Como se constrói uma reputação forte? O primeiro passo é a postura. Foque naquilo que o seu eleitor deseja. Se você é candidato de um bairro onde tem um time de futebol e todo mundo gosta do time, não hesite em defendê-lo. As pessoas esperam que o candidato assuma suas bandeiras.
Não tome nunca decisões sem saber o que o seu eleitor pensa a respeito. Para isso, você precisa percorrer a sua região, conhecer as pessoas, ouvir lideranças. Campanha envolve emoções. É como se as pessoas fossem comprar um produto. Se você falar daquilo que mexe com elas, elas vão comprar mesmo sem precisar.
Outra coisa: se você é candidato a prefeito, vai precisar trabalhar mais e melhor, afinal as pessoas não votam aleatoriamente para um cargo desses. Se disputa a reeleição, mostre o que já fez, fale da sua experiência, esteja presente. Se é novo, revele o que você é capaz de fazer, mostrando sua atuação em outras áreas.
Se é candidato a vereador, use todas as possibilidades. Tem gente que despreza o santinho. Não faça isso. Capriche nesse material. Às vezes é o que fará o eleitor votar em você. Escolha uma boa foto, cores que combinem e letras em tamanho legível. No texto, fale do que pretende, da sua história e seja enfático.
Participe de eventos, esteja presente em tudo e evite forçar a barra. Não precisa dizer que é candidato a torto e a direito. Faça boas ações, mostre empatia e seja positivo. As pessoas gostam de quem pode ajudar e quer ajudar. Mais que isto: as pessoas querem estar perto de quem é positivo mesmo nas dificuldades.
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