Cuidado com as pegadinhas da internet

22 de setembro de 2020

Cuidado com as pegadinhas da internet

Data de Publicação: 22 de setembro de 2020 08:38:00 Candidatos a prefeito e a vereadores devem ter atenção redobrada nesta eleição para publicar suas campanhas no meio digital.

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SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO

Regras mais rígidas para a propaganda eleitoral na internet trazem pegadinhas. Candidatos devem ficar atentos na hora de escolher qual meio utilizar. O risco para o erro é a perda da campanha.

 

 

Não é de agora que todo mundo fala que esta eleição pode ser decidida pela internet, sobretudo pelas redes sociais. Eu mesmo já comentei aqui a respeito da importância de as campanhas considerarem a relevância das redes sociais. Mas existem muitas pegadinhas que podem acabar com os candidatos.

Fiquem atentos para não cair nessas armadilhas e ser vítima da denúncia de algum adversário. Saber o que pode e o que não pode fazer em relação às redes sociais é fundamental. A legislação permite só que candidatos, partidos, coligações ou representantes impulsionem as redes sociais e contratem links patrocinados.

Isto quer dizer que os candidatos podem fazer anúncios para ampliar a visibilidade de postagens, mas só no facebook, instagram e youtube. Outras duas redes sociais, o twitter e o tik tok, também estão liberadas. Só que não querem anúncios. Outra coisa: os impulsionamentos são para destacar só publicações da página.

Já os links patrocinados são aqueles que ficam posicionados em locais estratégicos. Eles aparecem nos resultados de busca, nos comparadores de preço ou redes sociais e são direcionadas por meio de palavras-chave ou perfis. Neste caso, os candidatos só pagam pelos cliques que receber em seus anúncios.

Fora essas duas possibilidades, não existem outras. Tomem cuidado porque é preciso saber contratar esses impulsionamentos e links patrocinados. Por regra, as ferramentas de contratação já têm assinaladas as opções de exibição na rede de parceiros e nos diplays e, se isto acontecer, a candidatura poderá ser impugnada.

Como não são os candidatos que fazem a contratação, mas alguém em seu nome, eles devem ficar atentos para que eventuais erros como nessa pegadinha acima inviabilizem a campanha. Normalmente os profissionais encarregados desse trabalho de contratação sabem como fazer, mas nunca é demais estar ligado.

Outra pegadinha é a confusão que ocorre quando se fala de internet. A legislação permite a contratação de impulsionamentos e links patrocinados. Mas não coloquem banners em sites, publieditoriais com blogueiros e influenciadores e nem anúncios em canais ou sites que não sejam as redes sociais citadas acima.

Se fizerem isto, vão ser penalizados. Publieditoriais são ferramentas de marketing que usam postagens em blogs para divulgação de um produto ou serviço de uma empresa. Não servem a candidatos. Não contratem também um influenciador para falar da sua campanha, porque isto é proibido pela legislação.

Não se sabe por que quem fez a legislação não considera anúncio os impulsionamentos e os links patrocinados, já que eles não diferem do tipo de anúncio que são os pagos de internet. Mas, enfim, é sempre bom lembrar que essas permissões e proibições são regras adotadas só para este período, que é eleitoral.

 

 

FIQUE SABENDO

De segunda a sexta-feira tem um artigo novo neste espaço sobre política, economia ou negócios. 

Imagem da Galeria Campanha na internet tem regras específicas para este período
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