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Vigilância da pandemia precisa ser reforçada
Data de Publicação: 21 de novembro de 2020 20:31:00 População está se descuidando devido ao longo tempo de isolamento social e ao governo que insiste no negacionismo, mas erra.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Os números oscilam de cidade para cidade e também de um dia para o outro, mas a Covid-19 não acabou. As pessoas relaxaram com os cuidados e o número de casos tende a crescer. É preciso combater o vírus.
Taperá traz uma notícia positiva sobre o novo coronavírus nesta edição: a média diária de novos casos caiu 28,95%, em Salto. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a redução ocorreu na comparação entre a primeira quinzena de novembro e a primeira quinzena de outubro. Mas esses números vão na contramão do que está sendo divulgado e vem acontecendo em outros municípios.
Nas demais cidades os números apontam para um crescimento no registro de novos casos e também de mortes. Muito desse aumento advém do relaxamento que a população vem se dando nas últimas semanas. Há quem diga que as pessoas se cansaram do coronavírus e resolveram sair mais e se proteger menos.
É um erro grave agir dessa maneira, em que pese os números positivos de Salto, afinal a doença não desapareceu. Na Europa já existe a segunda onda de contaminação e esta chegará por aqui também sem dúvida. O relaxamento nas medidas protetivas só vai acelerar esse processo e levar mais gente para os hospitais.
Enquanto não houver uma vacina eficaz e distribuída de forma igualitária para toda a população, os riscos continuarão grandes. Não dá para arriscar baseado apenas em suposições ou em situações que não foram ainda isoladas como verdadeiras pela ciência. Muito menos dá para seguir líderes negacionistas.
De fato, a doença se comporta de maneira diferente conforme a pessoa e o lugar onde vive. Há quem fale que o tipo de sangue influencia na contaminação de casos graves ou não. Há quem fale que já se expôs perigosamente à doença e não a pegou. Tudo isto pode ocorrer, mas não há ainda nenhuma certeza a respeito.
É claro que o cidadão que perdeu o emprego, que já estava desempregado ou aquele que tem subemprego para sobreviver, todos esses não podem se dar ao luxo de ficarem isolados esperando a doença acabar. Afinal, se fizerem isto, ou morrem da doença ou de fome, mas precisam se proteger ainda assim.
Portanto, independentemente dos números apresentados pela Vigilância Epidemiológica de Salto, há que se continuar mantendo o isolamento social, o uso de máscaras e a higienização, que são os únicos meios seguros descobertos até agora, pois todos estamos vulneráveis a essa doença, seja de um jeito ou de outro.
Saúde antes de tudo.
Fique por dentro
Este artigo foi publicado na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 21/11/2020
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