Dispositivo da Rodovia SP-75, na entrada de Salto, exige atenção e providências urgentes da concessionária.

Prefeito, vereadores, Ministério Público e representantes de entidades de Salto precisam colocar a reivindicação de reformulação do trevo existente na saída da cidade em direção a Indaiatuba como prioridade. Se não fizerem isto, jamais a concessionária AB Colinas, responsável pelo gerenciamento da Rodovia SP-75, onde o trevo está, vai tomar qualquer atitude no sentido de resolver os problemas que aquele dispositivo apresenta.

A razão para esse descaso da referida empresa é uma só: reformular um trevo e colocá-lo em condições de trafegabilidade adequada ao volume de veículos, o que aquele em questão não tem, custa dinheiro e custa muito. Mas é preciso dizer que a empresa fatura milhões com a cobrança de pedágios e recebeu como incumbência, ao assinar o contrato de concessão, cuidar efetivamente da segurança e da boa circulação de veículos.

As autoridades do município têm obrigação de colocar a reformulação como prioridade e de cobrar que essa providência seja adotada, pois representam o cidadão nos postos em que estão atualmente. O cidadão também pode e deve cobrar e pressionar pela solução: cobrar as autoridades para que façam algo e pressionar a empresa para que execute a obra, afinal esperar pela representatividade, como hoje, não está surtindo efeitos.

A reformulação do trevo da SP-75 é importante por conta do volume de veículos que passam por esse trecho atualmente, afora o fato de muitos caminhões e veículos grandes de carga utilizarem o mesmo espaço. Mais: a tendência é que essa situação se agrave muito, posto que novas empresas devem se instalar naquela região, demandando circulação de novos veículos ainda e também porque não se tem nenhuma medida paliativa possível.

Na verdade, nem se deveria projetar trevos com os problemas que esse tem para uma saída de cidade, como é o caso, sobretudo porque Salto tem crescimento constante e alto e a frota de veículos segue na mesma direção. Já que houve a construção, o melhor é reformular o quanto antes para que os danos causados cessem e para que se possa ter mais segurança naquele trecho, que são o mínimo diante das necessidades que se colocam.

Com a palavra as autoridades.

Informação complementar

Este artigo foi publicado também na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 21/08/2021.