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Reconhecimento é fundamental sempre
Data de Publicação: 13 de março de 2021 14:09:00 RELACIONAMENTO - Quem acha que não depende de ninguém e que não precisa de ninguém não irá longe em área alguma e, se for, ficará só.
Agradecer a ajuda que nos dão profissionalmente, seja ela em que tamanho for, faz de nós pessoas melhores. Ninguém se faz sozinho nesta vida. Em todos os campos precisamos de apoio e eles serão maiores tanto quanto saibamos percebê-los.
Agradeço a todos com quem aprendi algo e eu não vou enumerar as pessoas aqui, porque todos vocês devem ser agradecidos. Aprendi com cada um de vocês alguma coisa que me foi útil, que me salvou ou que foi decisiva para o meu sucesso.
Foi com essa frase ou com algo parecido com ela que encerrei todos os meus trabalhos em equipe em todos os lugares por onde passei.
Mesmo nos momentos mais críticos, como em uma demissão ou um afastamento involuntário, devemos fazer o reconhecimento.
Não importa quais as situações pelas quais quem me ajudou esteja passando hoje, serei sempre grato pelo apoio. Algumas pessoas acham que não devem serem gratas se quem as ajudou vive um mau momento agora.
Discordo disso: reconhecimento é fundamental sempre, não importa o que aconteceu depois com quem nos ajudou. Precisamos ter em mente que, se não fosse aquela pessoa, não estaríamos na condição que estamos hoje.
Ninguém se faz sozinho nesta vida.
Todos nós precisamos do apoio ou do incentivo de alguém, mas as pessoas são injustas.
Estive muitas vezes em postos de comando, nos quais pude ajudar muitos colegas, mas não fiz isto só nessa situação. Sempre que posso contribuir para o sucesso de alguém, faço de bom grado.
Não sou nenhum anjo por isso.
A questão é apenas uma: se hoje ajudo alguém, amanhã poderei ser ajudado.
Certa vez recebi de um amigo a quem ajudei no passado um grande apoio. Essa pessoa foi solidária com uma situação difícil pela qual eu passava e eu disse: olha, não tenho como te agradecer. E ele disse: você já agradeceu. Agradeceu lá atrás quando me ajudou. Irmão, serei seu parceiro sempre que precisar.
Graças a esse comportamento que defendo de agradecer quem nos ajuda, tenho muitas pessoas que agem dessa maneira como esse amigo e sempre que preciso elas estão aí para ajudar.
Essa troca é muito frequente no ambiente de trabalho, embora aconteça em todos os lugares, mas quero contar aqui duas experiências que tive nessa área e que ilustram bem o que é que estou querendo dizer quando afirmo que reconhecimento é fundamental sempre.
Não vou citar nomes para não constranger ninguém, mas a primeira delas ocorreu quando eu fazia assessoria política a uma autoridade.
Uma amiga jornalista perdeu o emprego onde estava, que era um órgão público, e me avisou pedindo ajuda para encontrar outra vaga.
Disse que faria sem dúvida.
Na oportunidade, comentei com a autoridade a quem assessorava que essa amiga estava em busca de uma nova colocação e pedi que, se soubesse de algo, me avisasse.
Pois bem, passados alguns dias, por intervenção de uma amiga em comum, essa amiga desempregada acabou sendo indicada para o meu lugar e eu fui demitido para que ela entrasse.
Qualquer um poderia dizer que, se eu não tivesse mencionado que havia essa pessoa, talvez estivesse no emprego ainda, mas discordo: se fui demitido para a entrada dessa pessoa (em política é muito comum essa troca, já que valem mais os interesses do assessorado que do funcionário) é porque eu já não servia para aquela autoridade.
Todo trabalho tem um ciclo de permanência.
É claro que há vários em que muita gente fica a vida toda, mas são ciclos diferentes.
Eu saí de lá sem mágoa nem nenhum espírito de vingança. Ao contrário, estava ciente de que o meu trabalho estava correto e que a troca atendia a outros interesses, que não profissionais.
Pois bem: não passou uma semana e eu estava empregado em um local muito melhor e com muito mais chances de crescimento, o que de fato aconteceu em pouquíssimo tempo.
Ou seja: a minha demissão para a entrada dessa colega foi providencial. E ela foi ajudada quando precisou, embora não haja reconhecimento.
Enfim, as pessoas agem pela cabeça delas.
Nem sempre o senso de gratidão impera.
A outra situação foi a seguinte: eu estava desempregado e recebi uma oferta de emprego que estava muito aquém do que eu pretendia.
Agradeci e recusei.
Em seguida, uma amiga me pediu ajuda, pois também estava desempregada.
Comentei sobre a vaga que eu tinha rejeitado e perguntei se interessava a ela. Ela disse que sim. Imediatamente fiz o contato com quem me convidou, falei todos os predicados da minha amiga e ela ficou com a vaga.
Ou seja, você pode ajudar alguém mesmo que esteja na pior. É aquela história: se eu dividir o meu prato, posso fazer com que eu e mais alguém coma de um prato só e ninguém fique com fome.
Essa situação que ocorreu com essa amiga, já me aconteceu em outras oportunidades.
Já indiquei pessoas para o meu lugar ou mesmo para um amigo em vez de ocupar a vaga para ajudar quem estava precisando mais que eu ou porque tinha expectativas melhores ou então porque não me interessava a vaga diretamente.
Apesar de tudo isto, muita gente acha que não tem de agradecer e nem de ajudar ninguém.
Palmas para elas: um dia ficarão sozinhas.
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