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Quem faz comunicação não para
Data de Publicação: 20 de março de 2021 20:37:00 GRANDES EQUIPES - O setor é o mais ativo em qualquer empresa, instituição, entidade ou quando o assistido é uma personalidade ou autoridade.
A Comunicação exige muita entrega, muita disposição e também muita criatividade. Sempre que comandei equipes tive a sorte de contar com profissionais pluriaptos e verdadeiros talentos naquilo faziam e isto fez toda a diferença nos resultados.
Se tem um setor que vive em ebulição, esse setor é o da Comunicação. Isto em qualquer empresa, instituição, entidade ou mesmo quando o assistido pelos profissionais da área é uma personalidade ou uma autoridade.
Não dá para ser diferente, afinal é a comunicação quem coloca a empresa, instituição, entidade, personalidade ou autoridade em destaque na mídia ou em relação ao seu público.
Esse papel exige equipes dinâmicas e vocacionadas, bem como com muita disposição e criatividade.
Sempre imprimi esse espírito nas equipes que comandei e os resultados vieram exatamente por deixar claro que não havia acomodação.
Mas sempre tive a sorte de contar com profissionais pluriaptos nessas equipes.
Isto facilita a aceitação das demandas e a adesão aos projetos por mais mirabolantes que possam ser quando olhados pela primeira vez.
Um dos talentos com quem trabalhei no jornal Taperá, de Salto, quando comandava a produção, foi Nelson Lisboa, que está lá até hoje.
Repórter de faro, ele ia sempre atrás de bons ganchos para a elaboração dos textos.
Muito trabalhador, não demonstrava cansaço e sempre estava disposto a ir mais além.
Era um menino ainda quando o conheci, mas tinha uma energia de gente grande.
Outro talento com quem tive o prazer de trabalhar, este na Folha de São Paulo quando fui gestor do caderno regional de Campinas, foi Luiz Fernando Bovo, hoje Media Lab no Estadão.
Ele era rápido, intuitivo e inteligente.
Toda vez que lhe passava uma demanda, ele conseguia entender rapidamente, já vislumbrava o que eu esperava e partia para a discussão dos detalhes. Isto era um comportamento que facilitava demais o trabalho e os resultados que conseguíamos vinham muito rapidamente.
Bovo também era menino ainda naquela época.
Outro de que me recordo agora é o escritor André Gomes, que esteve na minha equipe quando fui secretário de Comunicação e Eventos da Prefeitura de Sorocaba e que depois se tornou também secretário, mas de Educação, dadas as suas habilidades tão variadas.
Era um profissional sempre disposto, sempre dinâmico e sempre produtivo.
Tudo o que eu propunha em termos de atividades para incrementar o trabalho da Comunicação ele fazia com prazer e resultados efetivos sem dúvida nenhuma.
Ele era jornalista, publicitário, ator, escritor, poeta e um grande orador também.
São vários profissionais pluriaptos com quem trabalhei e ainda vou trabalhar muito. Não dá para citar todos aqui. Quis destacar esses por serem expoentes na profissão e no desempenho.
Um dos grandes ensinamentos que tive ao longo de toda a minha carreira como gestor e como profissional da base também foi que o respeito ao profissional e a ênfase das suas capacidades faz toda a diferença.
Por conta disso, lembro-me de outro grande profissional com quem tive a honra de trabalhar e que integrou a minha equipe quando fui gestor da editoria de Política do jornal Correio Popular.
Trata-se de Marcelo Pereira.
Ele foi editor-chefe do jornal tempos depois.
Quando cheguei à redação, vindo da Folha de São Paulo para ser o editor de Política, fui recebido com cautela por ele e pela colega Adriana Miranda, mas também com respeito.
Ocorre que no primeiro dia pautei o Marcelo para fazer uma reportagem e ele não seguiu a pauta que eu havia passado.
Ao pegar o texto à noite, percebi o problema e o refiz, já que imaginava que ele já tivesse ido embora pelo horário.
Só que ele estava lá e, por ser antigo na casa, tinha acesso ao material que estava sendo editado mesmo como repórter.
Ao verificar que eu havia alterado o texto, ele veio à minha presença, muito indignado, e discutimos por conta do desentendimento sobre o que eu queria e o que ele fez efetivamente.
Pensei que aquela discussão fosse dificultar o trabalho dali para frente, mas não foi isto o que aconteceu. Acabamos nos entendendo após o primeiro impacto e o texto seguiu alterado como eu havia feito para a publicação.
Só que no dia seguinte a primeira coisa que o Marcelo fez foi conversar comigo calmamente.
Disse que ficou indignado porque tinha muitos anos de profissão e nunca um texto seu fora reescrito como eu fizera.
Expliquei que não gostava de reescrever, mas que o fizera apenas por achar que ele não estivesse mais lá e porque eu tinha de terminar a edição. Então combinamos que, a partir dali, faríamos toda e qualquer discussão necessária para que o trabalho fluísse e não ocorressem mais situações como a da noite anterior.
Com o respeito mútuo, formamos uma dupla muito boa a partir disso, tanto que conseguimos derrubar o secretário de Administração do governo do ex-prefeito Chico Amaral (MDB) em Campinas com uma revelação bombástica de conluio em uma licitação da Comunicação.
Enfim, o setor de Comunicação é sempre isso: uma efervescência constante, que me deu e me dá muita alegria de trabalhar.
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