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Problema da água é crítico e exige urgência
Data de Publicação: 31 de julho de 2021 09:28:00 Prefeitura de Salto precisa apresentar soluções e elas precisam aparecer o quanto antes, pois a espera já é enorme.
As necessidades em relação ao abastecimento da cidade vêm de outros anos e até agora não foram tratadas com atenção.
O anúncio dos resultados da revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico de Salto, apresentado pelo SAAE na última quarta-feira, não é nada animador para o cidadão. Tudo o que a autarquia mostrou é que precisa de quase R$ 124 milhões para resolver o problema da água e que há projetos em andamento.
Esse quadro já é conhecido há muito tempo pelas pessoas que convivem diariamente com o problema crítico de desabastecimento, o qual exige urgência e ação, mas que não tem encontrado tais providências do Poder Público até o momento, em que pese a ciência da realidade e a cobrança constante.
O que se esperava é que se apresentassem soluções. De onde virão os recursos necessários para as obras? Quando virão? Como serão pagos? Não é de hoje que se discute a questão, não é de hoje que se sabe da necessidade de investimentos. Não dá para ficar no planejamento e na preparação, pois a cidade não vai parar.
O raio x da situação mostra que o grande ponto nevrálgico da questão é a capacidade de captação de água. Em toda a apresentação do SAAE na quarta-feira o que se viu em relação a isso é que se está em andamento o projeto de captação junto ao Rio Jundiaí. Mas sem prazos e sem perspectivas por enquanto.
A alternativa que se precisa verificar é a de um empréstimo junto a entidades internacionais ou até mesmo junto ao governo federal, via linhas de fomento, para garantir que esses recursos necessários estejam na cidade o mais rapidamente possível. Não há como empreender uma solução em tão pouco tempo sem empréstimo.
Não adianta dourar a pílula nessa questão. O investimento em captação deveria ter sido feito ao longo do tempo para não chegar a esse gargalo agora. Não foi e a cidade não para, ainda que o prefeito tenha suspendido novos loteamentos. Até porque essa suspensão sem solução só significa represamento.
A falta de uma ação mais urgente vai tornar a situação da demanda de água ainda mais crítica quando os loteamentos forem liberados novamente. Os empreendedores não pararam. Só não têm o aval para serem colocados à venda ainda e o terão em breve quando a Prefeitura os liberar e ela terá de fazê-lo.
No final das contas, o que se observa é que a suspensão dos novos loteamentos só serviu para prejudicar o cidadão. Isto porque a situação de abastecimento não mudou e os loteadores se adaptaram à suspensão. Com o retorno ao normal e o crescimento da demanda, mais gente ficará sem água na cidade.
Plano sem ação é sonho.
Informação complementar
Este artigo foi publicado também na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 31/07/2021.
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