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Prefeitura de Salto toma decisão acertada
Data de Publicação: 5 de setembro de 2020 11:40:00 Retorno às aulas nas redes municipal, estadual e particular ficará para 2021, já que a pandemia não está controlada.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Prefeitura de Salto decidiu pelo adiamento da volta às aulas para 2021. A prorrogação é uma medida acertada, pois ainda não há segurança suficiente contra o novo coronavírus. Mas há outras medidas a tomar.
O prefeito de Salto, Geraldo Garcia (PP), tomou a decisão correta quando adiou para o próximo ano o retorno às aulas dos estudantes das redes municipal, estadual e particular. Não havia sentido algum em seguir a onda de vários prefeitos que estão optando pelo retorno na próxima semana ou em outubro, como se isto fosse imprescindível.
Ainda não há segurança suficiente do ponto de vista da saúde, em relação ao combate ao coronavírus, para aglomerar estudantes, professores e funcionários. Sobretudo, porque é muito provável que os estudantes não consigam se policiar para tomar as medidas preventivas individuais necessárias e não há equipamentos para isto.
Taperá revela nesta edição a realidade de uma das escolas estaduais que se preparava para o retorno na quarta (9) e que só tinha 2 galões de 5 l de álcool em gel. Nessa escola, os demais produtos de higienização não tinham data para chegar, o que é a situação idêntica do que acontece em todas as escolas da cidade ou na maioria.
Há outro detalhe importante a ser colocado e que precisa ser verificado pela administração, mesmo com o adiamento do retorno às aulas, que é a falta ou deficiência de vacinas. Dados divulgados pela FioCruz esta semana relevam que antes mesmo dos registros de Covid 19 a cobertura vacinal no Brasil já estava com índices muito abaixo do estimado.
A situação se agravou ainda mais com a pandemia, pois as medidas de distanciamento social fizeram com que muitos pais e responsáveis, por medo da exposição ao novo coronavírus, adiassem os cuidados de rotina de saúde da criança como a vacina, o que as expõe ainda mais agora, principalmente se voltassem às aulas intempestivamente.
Cabe à Prefeitura e ao governo do Estado preparem o retorno para o próximo ano desde já com o investimento em dotação de estruturas adequadas para garantir a segurança dos estudantes, professores e funcionários. O trabalho antecipado permite o planejamento e a programação gradativa e isto não aconteceu até agora.
Por fim, é preciso pensar também em alternativas caso o problema do risco de contaminação persista além do novo prazo dado. O ensino à distância tem se mostrado efetivo, mas é provisório e não é o ideal. Há que se pensar em uma situação nova que passou a existir com a pandemia mundial. Infelizmente, nada será mais como antes.
Que nos adaptemos.
FIQUE SABENDO
Este artigo foi publicado na seção Opinião do jornal Taperá de 05/09/2020.
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