Posso ser amanhã o que você é hoje

8 de agosto de 2020

Posso ser amanhã o que você é hoje

Data de Publicação: 8 de agosto de 2020 18:51:00 Cada vez mais ganha importância na vida profissional, seja ela em que área for, a empatia, o se colocar no lugar do outro para entendê-lo.

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SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO

Não existe melhor lição para a vida do que a empatia. Colocar-se no lugar do outro para saber o que vive, sente e pensa faz qualquer um crescer. É com esse conceito que nunca me furtei a ajudar quem me procura.

 

 

Uma grande lição que aprendi muito cedo é a importância da empatia, sobretudo na vida coroporativa. 

Colocar-se no lugar do outro para saber o que ele vive, sente e pensa faz qualquer um crescer.

É daquelas experiências das quais você nunca mais esquece.

As pessoas são parte de um processo e nem sempre estão como gostariam de estar. 

Já reparou que quando se leva uma rasteira nesta vida ou um golpe baixo que nos faz cair, são poucos os que continuam acreditando em nós e que nos dão uma nova oportunidade para que possamos nos reeerguer? 

É mais fácil duvidar, colocar empecilhos e se afastar o mais rapidamente possível.

Infelizmente, as pessoas acham que o mais importante é se livrar do problema.

Assim, colocam aqueles que mais precisam distantes e agem, muitas vezes, como se nem os conhecessem.

Quando se trata de sugerir o nome de alguém para uma empresa ou para um trabalho específico, aí é mais difícil ainda de as pessoas se disporem e menos ainda de se empenharem se vierem a topar sugerir. 

Penso que esse não é o comportamento de quem lutou para estar onde está e valorizou a jornada, de quem é honesto na sua área de atuação e sabe da importância de um apoio e, sobretudo, de quem acredita em Deus, porque se trata de um ato cristão.

Com exceção apenas se quem o procura for um péssimo profissional ou uma péssima pessoa, recomendar é dever de todos nós.

Hoje é você quem está precisando, mas amanhã pode ser aquele a quem você procura agora e que está muito bem instalado atrás de uma mesa de escritório, achando que nunca vai precisar de ajuda.

Sempre disse isso aos colegas, principalmente depois que assumi o cargo de secretário de Comunicação e Eventos da Prefeitura de Sorocaba, em 2017, o que colocou uma distância protocolar dos amigos que militavam na imprensa local.

Nunca me furtei a receber currículos, a encaminhá-los quando não tinha vaga e a brigar por quem precisava mais naquele momento. Afinal, sempre me colocava na situação dessas pessoas.

Esta vida dá muitas voltas. Nunca teremos uma condição imutável. Ainda mais nesta profissão.

Não foi só nesse cargo de secretário. Sempre ajudei e incentivei. Principalmente quando estive em situações melhores.

O que levamos desta vida são as boas coisas que fazemos, o quanto a gente ajudou quem precisou algum dia de algum favor, como ouvimos o outro que precisava de nós em um momento de aflição.

Fazer as pessoas felizes não tem preço, porque nos fazemos felizes também quando isto acontece com a nossa ajuda.

Lembro-me de duas situações bem ilustratívas disso.

A primeira tem a ver com a impressão que fiquei depois de ter uma discussão em altos brados com um repórter que trabalhou comigo quando fui editor de Política do jornal Correio Popular, de Campinas.

Ele estava no jornal havia muito tempo e não assimilara a minha chegada como coordenador da área.

Achei que nunca mais iríamos nos entender, pois a discussão ocorreu no meu primeiro dia.

Só que nunca fui de deixar que desentendimentos ficassem sem solução.

Conversamos bastante e nos acertamos para o trabalho. Com o tempo, nos tornamos amigos e o somos até hoje. Ele é um grande profissional a quem admiro por tudo que conheci nesse período.

Pois bem, algum tempo depois que sai do Correio, fiquei sem emprego e fazia alguns trabalhos temporários para sobreviver.

Aquele então repórter havia se tornado editor-chefe do Correio, ficou sabendo da minha situação e me chamou para um trabalho.

Vejam: se não procurasse o entendimento porque era o chefe na época, jamais seria procurado quando era o temporário.

A outra situação da qual me lembrei é a de um grupo de estagiários que veio se despedir de mim na Prefeitura de Sorocaba, quando fui secretário de Comunicação, ao final do período deles. 

O grupo entrou com aqueles olhinhos de quem está despertando para a vida ainda e me pediu ajuda.

Quantos estagiários passam pela Prefeitura a cada ano? Inúmeros. Por que eu tinha de me preocupar com eles? Poderia ter dito que o mercado é competitivo e que eles deveriam se aventurar. 

Mas não acho justo agir dessa forma.

Ninguém melhor do que eu, que estive com eles pelo período deles no estágio, para poder avaliar o trabalho e recomendar.

Eu disse: Contem comigo. Vou sugerir o nome de vocês. Deixem os currículos aqui.

A partir disso, usei minha influência naquela época para ajudá-los. 

Logo em seguida uma das meninas já tinha conseguido um emprego. Foi trabalhar com um deputado com quem havia falado e encaminhado o currículo. Fiquei realizado por ter ajudado. 

Como dizia o poeta, com as pedras do caminho construirei um castelo. 

Imagem da Galeria Estagiários da Prefeitura de Sorocaba
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