Planos para recuperar o emprego

3 de outubro de 2020

Planos para recuperar o emprego

Data de Publicação: 3 de outubro de 2020 13:49:00 Há necessidade de as autoridades desenvolverem uma proposta de apoio a quem ficou desempregado durante a pandemia.

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SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO

Embora a situação de empregabilidade comece a dar sinais de recuperação depois da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, há necessidade de que as autoridades ajudem a acelerar esse processo.

 

 

Depois de um período crítico de perda de postos de trabalho, provocada pela paralisação da economia em virtude da pandemia do novo coronavírus, Salto começou a se recuperar no mês de agosto, que foi o melhor do ano em novas oportunidades, situação que revela arrefecimento da crise neste momento da travessia.

O mês registrou um saldo positivo de 324 postos de trabalho, ou seja, houve 949 admissões contra 625 demissões, de acordo com o levantamento realizado pelo Ministério da Economia, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), resultado que não vinha sendo observado desde março.

Até agosto a cidade apresentou o seguinte quadro: 5.691 admissões contra 6.128 demissões, o que significa o fechamento ou até mesmo a extinção de 437 postos de trabalho. Esse resultado reflete a paralisação da economia e a mudança de hábitos do consumo por conta do isolamento social imposto.

Para a Prefeitura, a melhora registrada em agosto se refere a contratações feitas por novas empresas e principalmente por um supermercado em fase final de instalação no Santa Cruz. Essa empresa do ramo comercial começou a treinar a equipe para o funcionamento da futura loja, que deve ocorrer até o fim do ano.

Independentemente de uma anulação dos números positivos de agosto com as perdas anteriores, o aumento é uma notícia positiva para muitas famílias que vêm amargando dificuldades financeiras para se manter nesse isolamento social sem fonte de renda. Sobretudo porque grande parte do contingente negativo se refere a mulheres chefes de família e profissionais com menos formação.

São essas pessoas que têm mais dificuldade para se recolocar no mercado de trabalho rapidamente e também são as que sofrem mais fortemente o impacto da crise. Por isto, há necessidade urgente de que a administração municipal trabalhe a criação e implantação de um plano de recuperação do emprego.

Não dá para aguardar que o crescimento orgânico das contratações seja suficiente para absorver todos os trabalhadores que perderam o emprego desde março. Até porque, além desse pessoal com carteira assinada, há um contingente daqueles que ainda são trabalhadores informais e ficaram sem atividade.

Uma medida possível seria a criação de um grupo de trabalho formado pela administração e entidades do setor produtivo e comercial para que se definam medidas. Há providências fiscais e tributárias possíveis e há compromissos que os empresários da iniciativa privada podem assumir para a recuperação do emprego.

Que se pense nisso.

 

 

FIQUE SABENDO

Este artigo foi publicado na seção Opinião do jornal Taperá de 03/10/2020.

Imagem da Galeria Crise deixou sem ocupação muitas mulheres chefes de família
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