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Mais ações para combater a Covid
Data de Publicação: 3 de julho de 2021 17:14:00 Prefeitura de Salto precisa agir com mais intensidade e com mais rigor para conseguir mudar a realidade atual de combate à doença.
Número de casos da pandemia só aumenta em Salto, o que exige um contra-ataque à altura do Poder Público.
O volume de novos casos de contaminação e de mortes pela Covid-19, registrado neste mês, que tornou junho o pior desde o início da pandemia em Salto, evidencia a necessidade de uma ação mais intensa para melhorar o combate à doença. O ponto principal de ação é a contenção de aglomerações de pessoas, a obrigatoriedade do uso de máscaras e a cobrança para o envio mais rápido das doses da vacina pelo governo do Estado.
Mas esse não é o único: há necessidade de uma fiscalização mais severa da Vigilância Sanitária no que se refere ao atendimento de pacientes nos dois hospitais da cidade, sobretudo no Hospital da Unimed, onde não tem havido triagem de pacientes. Uma advogada, mãe de um garoto asmático e com uma irmã contaminada, fez um escândalo na porta daquele estabelecimento semana passada para protestar contra o tratamento.
Misturar pacientes com outras doenças com os de Covid é oferecer a esses pacientes um risco maior de contaminação e um desrespeito com a saúde dessas pessoas. A advogada que fez o protesto tem toda razão de reclamar e de fazer escândalo, mesmo porque esse problema já vem de muito tempo. A Prefeitura precisa agir com rapidez em casos assim, principalmente pelo avanço do número de casos como se vem registrando na cidade.
No que se refere às aglomerações, é absurdo que comerciantes e promotores de festas façam convocações pela rede social e não sejam barrados nesses eventos, onde reúnem um número excessivo de pessoas e na maioria sem máscaras. A Polícia Militar deveria agir no sentido de impedir tais reuniões e a Prefeitura para punir com rigor, pois a aplicação de multas de valores baixos apenas incentiva esses promotores a continuarem, já que o lucro é maior.
Em relação à vacinação, mutirões são importantes e oportunos e fez bem a Prefeitura em realizá-lo, mas o que faz realmente efeito é garantir que as doses da vacina cheguem nos prazos e que a organização se mantenha. Vacinar de afogadilho e com prazos elásticos como os de um mutirão expõe as pessoas a riscos desnecessários, fora danos como os furtos de veículos, que têm acontecido nas imediações dos locais de vacinação.
Precisa melhorar, senhores.
Informação complementar
Este artigo foi publicado também na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 03/07/2021.
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