Produtores de conteúdo de escrita criativa podem explorar bem esse canal para se reposicionar no mercado.

Tenho recebido questionamentos de jovens escritores sobre a importância de se usar o Linkedin como rede de divulgação de livros.

Esses escritores têm dúvidas se é uma boa rede.

Posso afirmar com segurança que sim.

Há muito tempo, o Linkedin deixou de ser aquela rede voltada apenas para carreiras.

Hoje em dia muitos escritores e produtores de conteúdo usam esse meio para divulgar os seus trabalhos e obtêm bons resultados.

Recentemente uma amiga fez o pré-lançamento do seu livro por lá e deu muito certo, sobretudo porque o assunto era ligado à área profissional em geral: falava de relacionamento.

Neste caso, o entrosamento no mercado de trabalho. O livro dava dicas sobre como viver uma situação saudável com pessoas tóxicas.

Mas, se você é escritor iniciante ou não e quer utilizar o Linkedin, não entre apenas para produzir conteúdo. Isto não dá retorno financeiro e nem melhora o seu posicionamento.

Entre para se abrir a novos negócios.

Apresente suas habilidades e o seu conhecimento sobre o tema de sua expertise.

Certamente será visto por editores, leitores e por prováveis futuros parceiros.

A rede está aberta à discussão de temas relacionados a diversos assuntos, como gestão de produtos, serviços comunitários, agronegócios, educação, saúde, comportamento, marketing, tecnologia, engenharia, jurídicos.

Publicar artigos nessa rede pode levar o escritor ainda para a imprensa, que fica de olho no que sai por lá e está pronta para ampliar a abrangência de uma informação.

Para estar na rede, o básico é ter uma foto de perfil apresentável, uma imagem séria e do rosto, que possa identificá-lo facilmente.

Na imagem de capa, mostre qual é a sua proposta na rede, o que você faz e por que alguém deve criar uma conexão com você.

Apresente um resumo das suas habilidades. Deixe claro o que faz. Por exemplo: escritor de romances de ficção com foco adolescente.

Quem entrar em contato, já vai saber o que falar e o que propor. Você não fica solto na rede.

Fale das suas experiências profissionais de forma sucinta. Não encha linguiça. Mostre pelo que é reconhecido no mercado.

Na hora de fazer a sua URL, tente colocar o seu nome sem sujeiras, como pontos, caracteres especiais. O ideal é o nome inteiro. Se já houver outro igual, use o mínimo de artifícios.

Por fim, siga empresas e influenciadores que você possa ter algum retorno, que publiquem assuntos do seu interesse e que te informem.

Cuidado com o stories.

Não use como no Instagram e no Facebook.

A rede é diferente.

Vale mostrar como está trabalhando em um novo projeto, pesquisas que fez e dados de produção editorial mesmo.

Aqui o menos é sempre mais.

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