Gestor precisa separar comportamentos

12 de junho de 2021

Gestor precisa separar comportamentos

Data de Publicação: 12 de junho de 2021 21:25:00 ESCOLHAS - O assédio ao comando de uma equipe nem sempre ocorre por um desejo genuíno de melhorar ou de integrar o grupo.

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A aproximação do subordinado nem sempre é conduzida por um interesse legítimo de melhorar de posição.

 

 

Quem chega a um cargo de liderança, como o de gestor de equipes, precisa aprender a separar comportamentos dos subordinados e a entender intenções mascaradas.

Muita gente se aproxima do líder por conta do interesse pessoal de melhorar de posição.

É um interesse legítimo se essa pessoa tem realmente as condições para evoluir.

Quais são essas capacidades?

Primeiro a dedicação ao trabalho como prioridade durante o período em que está ali.

Segundo a busca constante de novos conhecimentos que enriqueçam a atividade.

Terceiro a compreensão da sua posição e de onde quer chegar efetivamente.

Mas na prática tem várias pessoas que confundem o interesse pessoal de melhorar a posição com um interesse pessoal de levar vantagem com uma nova posição.

A esses, o gestor precisa dar uma lição.

Deve mostrar o caminho correto e pedir que a pessoa invista em si mesma.

Essa postura do subordinado gera comportamentos muitas vezes complicados. Quando o interesse em melhorar é legítimo, provoca uma aplicação bonita de se ver. Quando não é, gera uma tentativa de boicote constante.

Cabe ao gestor conhecer, se aprofundar e tomar as rédeas da situação.

Quando assumi a Secretaria de Comunicação e Eventos da Prefeitura de Sorocaba em 2017 fui muito assediado por colegas jornalistas interessados em fazer parte da minha equipe.

Havia quem tinha condições para isto e havia quem não as dispunha, mas todos eram amigos de outras jornadas e gente que precisava ser ouvida e ajudada de alguma forma.

O meu procedimento como líder foi selecionar os que tinham condições e aproveitá-los na minha equipe em diferentes momentos, já que não basta o interesse profissional, posto que a questão política também influi.

Aqueles que não tinham condições para desempenhar as funções que eu dispunha na secretaria, eu encaminhava a empresas parceiras ou a veículos de comunicação parceiros para o reaproveitamento.

Evidentemente, alguns ficaram pelo caminho por não se encaixarem nem em uma e nem em outra direção e certamente estes ficaram irritados comigo, mas eu tive de fazer.

Tive a felicidade de que todos os que escolhi para integrar a equipe alcançaram um patamar de desenvolvimento muito superior ao esperado, até porque a influência da questão política funcionou como um motivador.

Enfim, estar no comando exige uma atenção redobrada para não cometer injustiças, para não incentivar quem não vale a pena e para não misturar o lado pessoal com o profissional.

O trabalho do líder é conduzir o grupo.

Se não tem elementos que se enquadram no grupo, não se tem o comando.

 

 

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Imagem da Galeria Papel do líder é identificar quais são os colaboradores que têm potencial
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