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Frente de ajuda mútua pode salvar cidades
Data de Publicação: 3 de abril de 2021 22:33:00 ARTIGO - Intenção é que os esforços sejam concentrados nas forças que ainda resistem à pandemia para que, juntas, possam sair da crise.
Se houver união do Poder Público e da iniciativa privada, novas possibilidades serão criadas para sair da crise.
É consenso em toda a sociedade saltense de que há que se desenvolver soluções para a crise gerada pela pandemia, ainda que sejam temporárias ou de alcance parcial, mas há, pois do contrário o caos se instalará definitivamente. Taperá traz na edição de hoje o relato de vários comerciantes assustados com tudo que estão vivendo e com a sua situação diante da crise e isto deve ser levado muito em conta pelas autoridades que conduzem o município.
Não há dúvida de que o problema é geral, não só dos comerciantes, mas estes estão enfrentando mais duramente a crise, já que não têm como reagirem a ela pelos métodos tradicionais. Por isso`, estão fechando as portas. A um comércio que precisa das portas abertas, não há uma saída diferente de reabrir, no entanto o agravamento da doença não permite que essa retomada ocorra, embora as contas continuem a chegar.
Vários deles partiram para o ataque contra as autoridades locais, quando estas determinaram a aplicação de multas e o fechamento compulsório do ponto em razão da tentativa de reabertura, em descumprimento ao decreto estadual e às determinações locais, mas os dirigentes do município não poderiam deixar de autuar e de forçar o fechamento desses comércios, uma vez que a legislação obriga e eles têm de obedecer a lei e as determinações legais.
Agora o que pode ser feito é discutir caso a caso e adiar a cobrança dessas multas, para que elas não acabem por determinar o fechamento do autuado, como este jornal mostra na edição de hoje que está acontecendo. Isto não significa perdoar ou esquecer a autuação e sim dar um fôlego ao comerciante neste momento mais difícil, até que a retomada aconteça de fato, sobretudo porque o fechamento implica em menos arrecadação municipal e em menos empregos para a população, que tanto precisa agora.
Outra ação, que precisa ser discutida neste momento, é a criação de uma frente de trabalho para ajuda mútua. Tanto ajudar quem mais precisa e que não está podendo trabalhar quanto quem está tentando funcionar e não está podendo agora. Se o governo do Estado define regras para todo o Estado e permite que os governos municipais tomem atitudes conforme as suas realidades, há que se pensar na realidade local e agir em função da nossa gente.
O momento agora é de união do poder público e da iniciativa privada para atender melhor a população, que é quem garante a existência de ambos nas suas atividades. Não dá para um abandonar o outro e/ou começar a atacar o outro com medidas que estão na alçada de cada um apenas para cada um fazer o seu papel. Quando se caminha juntos se vai mais longe e se alcança objetivos comuns, que é o fundamental em qualquer crise, seja financeira ou de saúde, e todos temos condições de agir assim.
Vamos lá, senhores?
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Este artigo foi publicado na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 03/04/2021.
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