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Fast-food dão show em comunicação
Data de Publicação: 3 de setembro de 2020 11:54:00 Dispositivos utilizados internamente ajudam McDonald's e Burger King a enfrentar a pandemia.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
McDonald's e Burger King inovam e fazem sucesso na comunicação interna. O segredo foi olhar o público a ser atendido e adaptar o projeto para servir na medida. Em tempos de pandemia, o resultado é dobrado.
Muito antes da pandemia, no final do ano passado, duas redes importantes de fast-food do país, o McDonald’s e o Burger King, desenvolviam dispositivos de comunicação interna voltados, curiosamente, para integrar colaboradores que tinham em comum o fato de serem jovens e estarem muito ligados às redes sociais.
Esse diferencial deu a essas duas iniciativas condições especiais para enfrentar a pandemia, logo depois, e tem sido um grande trunfo para os resultados das duas empresas neste período crítico em que as vendas foram dificultadas, as entregas ganharam preponderância e a agilidade dos colaboradores se tornou fundamental.
Mas o que se destaca das duas investidas são a importância dada pelas redes à comunicação interna e o desenvolvimento de dispositivos voltados para o público de que dispõem, ou seja, criados sob medida e não com um projeto padrão como costuma acontecer em muitas situações, já que isto encurta o caminho.
No McDonald’s, a pergunta para a criação do dispositivo era como integrar 50 mil colaboradores jovens, com idades entre 16 a 24 anos, sendo que 90% deles estão no primeiro emprego, para que eles possam fazer um atendimento de excelência diariamente para mais de 2 milhões de clientes, sem que tivessem acesso aos seus smartphones?
David Grinberg, vice-presidente de Comunicação Corporativa e Relações com Investidores do McDonald’s América Latina, disse que havia uma preocupação com o vazamento de informações sobre o que acontece dentro dos 950 restaurantes, já que esses colaboradores compartilham tudo nas mídias sociais sem filtros.
Por isso, se trabalhou na comunicação interna apenas temas que pudessem se tornar públicos. Buscou-se simplificar os canais usando as redes que eles já utilizavam. Os jovens querem o que já estão acostumados. Por isso, se adotou as mídias sociais públicas como o canal de comunicação interna da empresa. Essa foi a saída.
A rede ainda aproveitou o fato de os colaboradores estarem em sua maioria no seu primeiro emprego e focou na mensagem a ser passada como sendo a de despertar o orgulho, senso de pertencimento e engajamento do jovem funcionário. A grande maioria sente essa relação com a empresa onde trabalha e quer o sucesso dela.
Essa mensagem ganhou mais peso com a liberdade dada pela empresa para que os colaboradores postem o que vivem dentro dos restaurantes. A única recomendação é que falem a verdade e se informem antes se tiverem dúvidas. São 50 mil funcionários falando da marca externamente com o orgulho de quem está nela.
O case da rede de fast food na área da comunicação interna culminou com a criação de um app de comunicação interna chamado MyMc. É por meio dele que todos os colaboradores se integram e integram a rede às redes sociais. Quem vê o dispositivo hoje pode achar que a empresa deu sorte, mas foram dois anos de planejamento.
No Burger King, rede com 18 mil colaboradores, o investimento em comunicação interna seguiu o mesmo caminho do McDonald’s com uma comunicação mais rápida, efetiva e segura com o colaborador e tudo funcionou com a plataforma de inteligência artificial, o assistente cognitivo TOP (Tecnologia Orientando Pessoas).
Assim como o McDonald’s, o dispositivo traz todas as medidas higiênico-sanitárias adotadas em relação à interação entre colaboradores e consumidores e atua como um ativo essencial para manter o bem-estar de todas as pessoas que fazem parte da empresa, já que é uma ferramenta que facilita a solução de dúvidas.
A plataforma ainda é usada para disseminar o posicionamento da marca em relação a diversos temas, sobretudo neste momento de pandemia. Há conteúdos na ferramenta que respondem a mais de 30 questões relacionadas à Covid-19, como orientações sobre EPIs (Equipamento de Proteção Individual), entre outros.
Cada colaborador é reconhecido pela TOP pelo seu número de telefone e CPF cadastrados no sistema da empresa. Isto ajuda a tirar dúvidas sobre mais de 60 assuntos ligados ao Recursos Humanos. A ferramenta já atende a 50% dos chamados dos funcionários no setor. As dúvidas são resolvidas rapidamente, o que é o melhor.
Enfim, é a tecnologia fazendo sucesso na pandemia.
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