Enquanto o fim do mundo não chega

17 de janeiro de 2021

Enquanto o fim do mundo não chega

Data de Publicação: 17 de janeiro de 2021 20:21:00 No livro que lançarei em breve fatos curiosos, sentimentos acirrados, delírios, crises psicológicas e humor desse tempo de quarentena.

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Que ainda está sem título, mas com norte: contar as experiências vividas na pandemia. É isto o que farei em um livro de crônicas,  em breve. Todo mundo viveu o isolamento, mas cada um teve o seu jeito de ver.

 

 

Não dava para prever, tampouco dava para se preparar caso se conseguisse saber o que é viver em uma pandemia.

A razão é muito simples: cada um reage de maneira diferente ainda que o fato gerador seja o mesmo.

Nem que se trate da mesma pessoa, as possibilidades de manifestações diferentes são enormes. Elas vão variar conforme o momento, o lugar e a perspectiva de futuro.

Viver esta crise foi único para cada um de nós.

Alternamos entre alegria e tristeza, entre medo e esperança, entre informação e fake news.

Experimentamos a crise econômica com o isolamento social, com o desemprego, com a falta de oportunidades.

Mas também descobrimos que ter esperança vale muito a pena e é o que mais nos mantém vivos.

Passamos por fases agudas de carência, de relacionamento, de solidão, de desamparo psicológico.

Vivemos transtornos de comportamento que nos impediram de dormir, de comer, de ter energia.

Só que aprendemos que é possível viver apesar das dificuldades e que esta é a graça maior.

Está certo que grande parte do que havia sido planejado caiu por terra, uma boa dose de tudo o que havia sido esperado não chegará e com certeza perdemos bastante do que já havia sido até pago para ser desfrutado.

Ainda assim nem tudo se foi.

A pandemia criou figuras que se alegram em falar com um gato, que se divertem com uma calopsita a chilrear uma música qualquer ou ainda que param para ver a paz de um peixinho mergulhado no aquário da sala.

A sensibilidade voltou.

Esses sentimentos, todos juntos e misturados, fizeram de nós valentes herdeiros de uma fé que se sobrepõe a esse período de muitas perdas e de muitas despedidas.

Quantos conhecidos, amigos e parentes se foram. Isto ficará para sempre guardado em nossos corações. Mesmo assim, resistimos e podemos contar essas histórias.

É isto que pretendo com as crônicas sobre a pandemia que publicarei todas as quintas neste espaço.

Em breve, elas se tornarão um livro. 

 

 

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Por questões éticas, circunstanciais e até de segurança, nem sempre os nomes e lugares apresentados serão os reais.  

Imagem da Galeria O olhar que tudo vê enxerga com as emoções o fim do mundo
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