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Empresas do futuro terão de se adaptar
Data de Publicação: 21 de dezembro de 2020 21:45:00 As novas gerações que chegarão ao mercado de trabalho vão mudar a relação entre corporações e colaboradores definitivamente.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Gerações que vão chegar ao mercado de trabalho buscarão uma nova relação com as corporações. Não bastará um bom salário e uma carreira. Será necessário alinhar propósitos e atividades.
Aquele tempo, em que o funcionário entrava para trabalhar em uma empresa ainda como estagiário e ficava até se aposentar, pode estar com os dias contados. Especialistas avaliam que as empresas do futuro terão de se adaptar aos contratados que vão entrar ou estão começando a entrar no mercado de trabalho.
É que esses novos trabalhadores são aptos a mais de uma carreira, a mais de uma atividade e não se contentarão mais em trabalhar só por dinheiro. Será necessário que as empregadoras lhes proporcionem o prazer de trabalhar e que também tenham sua atividade e objetivos alinhados com o que eles pensam.
Além do prazer e do salário conseguidos com o trabalho, as novas gerações querem ter um propósito para estarem em uma determinada empresa. Tudo isto se traduz em motivação, dedicação e foco no desenvolvimento, afinal as corporações precisarão dessa combinação de fatores para chegar ao sucesso.
As principais razões para essas mudanças são que os novos trabalhadores têm uma expectativa de vida maior e o governo já não incentiva mais as aposentadorias. Aliado a isso, a multiplicidade de interesses e a facilidade para realizar tarefas mais complexas faz com que haja uma experimentação maior.
Embora gestores de empresas constituídas por gerações anteriores considerem que essas alterações de comportamento não são boas, elas tendem a dominar o mercado. Haverá uma fase de adaptação, mas carreiras com propósitos fazem as pessoas quererem continuar trabalhando e sendo produtivas.
Os líderes de corporações que ainda precisarão se adaptar devem abandonar a ideia de que falta foco para as novas gerações pelo fato de elas terem essa multiplicidade de interesses. O que falta é o entendimento da nova realidade a esses gestores, pois ela não pode voltar ao tempo em que as empresas foram criadas.
As novas gerações consideram que as corporações fazem parte de um sistema social, no qual cada parte tem de dar uma contribuição para o todo. Não se tem mais a empresa como provedora, aquela que dá emprego, renda e estabilidade para enfrentar a crise ou os tempos difíceis da economia.
No futuro, os novos trabalhadores não vão aceitar entrar em uma empresa só pelo nome ou pelo seu porte, mas vão querer trabalhar em um lugar que tenha a ver com eles. Pesarão nessa escolha os valores individuais comparados com os da empresa, porque o objetivo maior é a motivação para fazer e não o fazer.
Nada é mais jovem e angustiante do que ter múltiplos interesses e ter de fazer escolhas. É preciso aproveitar as oportunidades e não se afastar nunca do bem maior para a qualidade de vida que é a satisfação do trabalho. Se tiver de mudar e essas mudanças vão ocorrer sempre, é se entregar a esses novos recomeços.
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