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É preciso repensar as festas de final do ano
Data de Publicação: 24 de novembro de 2020 16:26:00 A OMS considera risco muito grande promover reuniões familiares e aglomerações para comemorar Natal e Ano Novo neste ano.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Doença provocada pelo novo coronavírus afeta não só as relações sociais, mas a economia em grande dose. Se não houver cuidados neste momento, a segunda onda pode ser mais forte ainda e devastar ainda mais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou comunicado no qual avalia que as pessoas precisam repensar seriamente em renunciar a fazer festas de Natal e de Ano Novo. A avaliação considera o fato de que a contaminação pelo novo coronavírus tem crescido novamente e que a segunda onda está sendo pior.
Para a líder técnica da OMS para a Covid-19, Maria Van Kerkhove, uma reunião familiar pode ser o estopim para uma contaminação que poderia ser evitada. Além disso, ela considera que o clima de festas é propício para que se perca a noção de medidas de segurança, sobretudo em relação às aglomerações.
O esforço para evitar as festas e as reuniões de final de ano poderá ser recompensado em breve com a possibilidade de a vacina começar a ser utilizada. De acordo com Kerkhove, a AstraZeneca informou que vai pedir autorização de uso emergencial para usar o imunizante em países de baixa renda.
Na última semana, a Pfizer também divulgou estudos que mostram que sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida com a BioNTech, já alcançou 95% de eficácia. Outras vacinas, como a Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac, também estão perto de serem liberadas, abrindo todas novos horizontes.
As adaptações precisam ser feitas não só em relação às festas, mas ao controle das formas de contaminação. Nas últimas semanas, muitas pessoas deixaram de se prevenir. Outro fator considerável é que está havendo subnotificação de casos e de mortes e o número de testes para detecção diminuiu também.
Ou tratamentos essa doença com a seriedade que ela tem ou então vamos acabar enterrando mais mortes ainda e o pior: agravando consideravelmente a economia do país. O cidadão não pode se deixar guiar por um presidente negacionista como Jair Bolsonaro (sem partido), que pouco se importa com o cidadão.
Prova disso são os 6,8 milhões de testes para detecção da doença que o governo federal está deixando estragar sem uso simplesmente por achar que não existe a Covid-19. Além da irresponsabilidade em termos de saúde pública, existe o prejuízo de R$ 764,5 milhões gastos para a compra desses kits.
Não dá para aprovar uma situação dessas, nem mesmo para quem é partidário do presidente. É dinheiro público jogado fora. É a possibilidade de cuidar de diversas pessoas e salvar vidas. As famílias que perderam seus entes queridos devem cobrar do governo um pouco de sensatez para agir nessa questão.
Os desafios não param. No próximo ano, os governos municipais eleitos no último dia 15 terão de enfrentar, por exemplo, o ensino à distância. O que foi uma experiência neste ano, terá de ser adotado com mais eficiência em 2021. Afinal, não há segurança para mandar estudantes para as escolas com essa contaminação.
O ensino remoto terá de receber mais atenção e investimentos nos municípios brasileiros no próximo ano. Ele será um grande medidor da competência de gestão dos novos eleitos. Afinal, ele já era uma demanda grande antes da pandemia e agora se tornou fundamental. Há que se pensar nisso com mais atenção.
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