Entregue a ele o que ele deseja ver e o que lhe dá prazer de desfrutar, ou seja, encante-o com a sua história.

Você gosta de ler?

Essa pergunta foi feita a inúmeros estudantes adolescentes e adultos jovens por uma editora interessada em vender livros a eles.

E a resposta que venceu foi o não.

Só que a editora leu uma outra coisa nas respostas a outras perguntas que acompanhavam esta e entendeu que a resposta a esta pergunta se gostava de ler mudaria dependendo do que fosse a leitura.

Nas famosas histórias de fantasia, onde povoam bruxos e bruxas, personagens fantásticos com reações humanas, vampiros e outros seres estranhos ao nosso planeta, a leitura era uma opção e mais que isto: um prazer.

Esse público devora séries enormes, maratonando na tevê ou debruçados sobre um livro de muitas páginas, tudo porque se encanta com a magia que as histórias têm.

A diferença está na abordagem daquilo que é apresentado e na forma como isto é feito.

Em outros tempos, histórias de cavaleiros, princesas prometidas, bruxas, triângulos amorosos e amores proibidos inspiravam tanto quanto as tramas de agora.

Foram assim as histórias de Tristão e Isolda, o amor místico entre Abelardo e Heloísa, e claro, o famoso triângulo que permeou a corte de Camelot, entre o Rei Arthur, Lancelot e Guinevere, todas elas marcadas pela tragédia.

Mas também essas histórias eram baseadas em um código de ética exclusivo aos cavaleiros e por um amor sem medidas e tamanhos.

Enfrentar dragões, invadir castelos e derrotar bruxas perigosas é uma odisseia que prendia os leitores e que se tornaram clássicos.

De qualquer forma, os tempos mudam.

As histórias são modernizadas e novos interesses surgem. O que não muda é a receita de como fazer o leitor gostar de ler.

A fórmula é encantar.

Pense nisso na hora de escrever e de criar as histórias que vai contar e uma dica muito importante é se encantar também.

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