Não se pode mais pensar em resolução de problemas ou dificuldades no mundo corporativo sem os meios digitais.

Tem muita gente dizendo por aí que a pandemia provocou uma revolução no mundo corporativo e que dela não há volta.

Nem tanto ao mar nem tanto à terra.

A revolução de que se fala com a aplicação cada vez maior dos meios digitais não é obra da pandemia: ela já estava em curso há muito tempo e sofreu uma aceleração agora.

De fato, é um caminho sem volta.

Então a pergunta que se faz é como se inserir nesse mercado e tirar proveito dele?

A resposta é mergulhando de cabeça.

As pessoas precisam se abrir para a mudança. A transformação pela qual as empresas estão passando veio para modernizar, mas, acima de tudo, para garantir sobrevivência.

Não dá para pensar em um mundo corporativo hoje, seja de que tamanho for o seu negócio, sem levar em conta o meio digital.

A pandemia tornou isto mais claro.

Se não se pode abraçar com os braços, é possível se abraçar virtualmente.

Não só se abraçar, diga-se de passagem. É possível fazer negócios virtualmente.

E muitos negócios ficaram mais baratos, mais rápidos e mais abrangentes com o meio digital.

Quando me formei jornalista na PUC Campinas, uma das coisas que mais ouvia era que lugar de repórter era na rua.

Ora vejam: hoje, os repórteres estão confinados e a rua onde passeiam são as redes sociais. As pautas, as apurações, as reportagens e a repercussão de tudo isto está lá. Não há espaço para ficar nas ruas como antes. O risco que se impôs é muito maior.

É claro que temos de ir às ruas e os repórteres não são os únicos, mas hoje o número de profissionais em circulação nas ruas é infinitamente menor que antigamente.

Outro dia peguei um frila para contar a história de uma empresa que faz ensino para escolas da iniciativa privada por meio digital.

Na hora de marcar a entrevista, a diretora da empresa me disse: você precisa vir aqui conhecer a nossa escola e falar com nossos professores. Assim, consegue mais conteúdo.

Não discordo, mas não havia tempo.

E seria um paradoxo uma empresa que vende tecnologia para se ensinar à distância precisar da presença física para contar como faz.

Resultado: conversamos pelo Meet do Google e fiz um passeio virtual pela empresa com uma câmera de 360 graus. Pronto: o texto ficou informativo, claro, objetivo e toda a história foi contada sem uma visita presencial, o que me deu mais preocupação para que nada escapasse por descuido, mas me economizou tempo, dinheiro e deslocamento até lá.

Muitas vezes os recursos da transformação digital passam despercebidos por empresas e colaboradores, o que deve ser acompanhado de perto por quem faz a gestão desse processo.

A conveniência se tornou uma tendência da transformação digital hoje. Para cada problema ou dificuldade surgida, é muito provável que exista uma solução digital, sendo atribuída de forma indireta ou em forma de protótipo.

Por isso, é muito importante ficar atento à evolução do mercado digital e suas conveniências que são fornecidas.

Essa situação nova permite uma ampliação das ideias e do que poderia ser aplicado no seu próprio nicho de mercado.

A inspiração pode encontrar ideias que possam gerar valor ao seu público.

Para aproveitar tudo isto, basta ficar atento, ter a mente aberta à inovação e buscar soluções a partir da transformação digital.

Informação complementar

Às quintas-feiras você encontrará um artigo novo neste espaço sobre insights profissionais.