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Bichos
Data de Publicação: 4 de novembro de 2020 07:33:00 PANDEMIA - Uma descoberta provocada pela pandemia são os bichos que vivem em casa ou no entorno dela e que trazem uma agradável surpresa.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Vida de isolamento social permite novas experimentações. Uma delas é perceber os bichos que povoam a casa ou o entorno dela. As descobertas são enormes. Pelo menos alguma coisa boa a pandemia trouxe.
Estava assistindo tevê, com a luz apagada, quando ele cruzou a frente da tela em um voo rasante.
Não me assustei por achar que fosse um passarinho. Mas, ao persegui-lo, percebi que não era. Tratava-se de um morcego.
O bicho se pendurou de cabeça para baixo em um varal na área de luz, contígua ao banheiro, por onde deve entrado. Aí descobri a sua identidade.
Como um bandido que invade a casa para roubar e dá de cara com o dono, fugiu como chegou ao ser descoberto.
Essas foi mais uma aventura que vivi no mundo dos bichos.
Desde o início da quarentena por causa da pandemia do coronavírus, tenho experenciado uma convivência diferente em casa. Não falo de pessoas, mas de bichos.
A vida agitada de antes não me permitia estar em casa tanto tempo. Nem tanta observação. Hoje é uma exploração constante.
Outro intruso que descobri acabou morto antes de me defrontar com ele. Era uma pomba que caiu sobre a grade que protege a área de luz.
Deve ter se confundido achando que era uma área livre. Já foi, mas hoje é protegida por conta de outros tipos de intrusos.
Descobri mais um bicho ainda outro dia, mas este não identifiquei. Tinha a aparência de um grilo e parecia também um gafanhoto. Estava morto no quintal, próximo à grade de escoamento de água da chuva.
Deve ter morrido com o veneno da dedetização.
Até mesmo a convivência com uma dupla conhecida minha mudou. As calopsitas Jorge e Alfredo, que estão na casa há anos, estão mais ativas. Agora tenho tempo de lavar a gaiola todos os dias. E eles gostam muito disso.
Quando o Jorge, o primeiro a chegar, veio morar aqui, ensinei-lhe o hino do Palmeiras. Ele assoviava muito bem, principalmente nos dias de jogo.
Depois, veio o Alfredo e eu o apelidei de corintiano, já que brigavam muito. O Alfredo assovia agora e o Jorge se calou, mas também não vinha tendo mais jogos, né?
FIQUE SABENDO
Em breve lançarei um livro com este texto e outros que estou preparando para contar cenas do cotidiano que vivi ou fiquei sabendo desse período de pandemia por causa do novo coronavírus.
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