A gestão do hospital

28 de novembro de 2020

A gestão do hospital

Data de Publicação: 28 de novembro de 2020 18:28:00 Na transferência de comando da cidade, é importante que quem sai deixe estruturada a área de saúde, que é fundamental.

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SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO

Evitar que decisões que possam ser tomadas agora sejam prorrogadas para o novo governo, sem nenhuma razão, é sensato. É este o caso da renovação de contrato com a gestora do hospital municipal em Salto.

 

 

É acertada a decisão do prefeito de Salto, Geraldo Garcia (PP), de renovar o contrato de gestão do Hospital Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat e do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar.

Embora esteja deixando o cargo no dia 31 de dezembro próximo, o prefeito não poderia protelar essa decisão para que ela fosse tomada pelo sucessor, Laerte Sonsin (PL), devido ao problema de uma possível interrupção dos serviços, que poderia ocorrer com um impasse nas negociações, prejudicando a população.

Afora isto, o prefeito eleito teria pouquíssimo tempo para discutir um contrato com essa importância, sobretudo porque traz consigo uma série de reivindicações das pessoas que o elegeram e que precisam vir a constar do contrato, o que não se faz da noite para o dia sem traumas, como todo mundo sabe.

Com a possível renovação do compromisso nos próximos dias, estima-se que pelo período de um ano (de janeiro de 2021 a janeiro de 2022), o novo prefeito terá tempo para discutir os prováveis ajustes que deseja incluir, sem que isto signifique dificuldades para o instituto continuar atendendo a população local.

Sem dúvida, há ajustes a serem feitos no compromisso firmado inicialmente e que Geraldo provavelmente o fará nessa renovação, mas restarão outros ainda que poderão ser tocados pelo novo prefeito, já que as queixas da população em relação ao serviço continuam existindo, posto que saúde é sempre rica em demandas.

O atendimento de saúde carrega e sempre vai carregar o drama do sistema de atendimento patrocinado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que se subdivide conforme a complexidade, mas não é entendido pelo cidadão, já que, para quem precisa, o que importa é ser atendido e não qual é o órgão responsável.

Assim, quando o cidadão reclama que não consegue exame de ressonância, mamografia e catarata, por exemplo, está reclamando do governo do Estado, mas entende que é o prefeito o responsável e as críticas serão sempre grandes e duras, mas, sem dúvida, injustas porque o prefeito não pode mudar o sistema.

Enfim, que o novo prefeito consiga nos ajustes com a gestora do hospital evitar que o cidadão fique desassistido, ainda que por causa do Estado ou da União, pois, do contrário, o descontentamento continuará, em que pese os esforços da administração municipal para suprir as necessidades.

O que se há de fazer?

 

 

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Este artigo foi publicado na seção Opinião do jornal Taperá, de Salto, de 28/11/2020

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