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Candidatos a prefeito precisam de estrutura
Data de Publicação: 21 de setembro de 2020 18:19:00 Ninguém ganha eleição sem se preparar para isso, o que significa montar uma estrutura mínima para a disputa.
SEM TEMPO? ENTÃO VEJA O RESUMO
Com a campanha na rua depois das convenções, candidatos têm de se preocupar com a estrutura da disputa. Sem um mínimo de condições, a vitória vira questão de sorte. Veja dicas de como resolver esse problema.
Os candidatos a prefeito e a vereadores já estão com a campanha na rua ou pelo menos deveriam estar. Afinal, o tempo é o maior inimigo de todos agora. A contar desta segunda-feira (21) faltam exatamente apenas 55 dias para o primeiro turno das eleições deste ano, o que é fim de linha para a maioria.
Isto porque só os prefeitos das cidades com mais de 200 mil eleitores é que vão para o segundo turno, se nenhum candidato obtiver 50% mais um dos votos no primeiro. Já os vereadores se elegem no primeiro turno e têm o segundo apenas para negociar apoio ou trabalhar contra os candidatos a prefeito.
Mas os candidatos a prefeito precisam preparar uma boa estrutura mesmo para esses poucos dias a fim de alcançar um resultado eleitoral positivo. Ao contrário dos vereadores, cuja maioria com mil votos já se elege ou está muito perto disso, os prefeitos precisam de bem mais para chegar ao posto desejado.
A estrutura mínima deve prever três áreas: pesquisa de mercado, imagem do candidato e estratégia de comunicação. E candidato a prefeito que se preze deve ter também um bom voluntariado. Sem essas mínimas condições, ganhar passa a ser mais um lance de sorte que de estratégia e sorte não é para todos.
A pesquisa de mercado não precisa ser de um instituto renomado ou conhecidíssimo, sobretudo se a sua cidade for pequena. Basta que seja capaz de medir os desejos e o comportamento do eleitor para nortear as ações de marketing e de campanha propriamente dita, já que o tempo é curto.
A pesquisa ajuda a identificar problemas dos bairros que mais afligem os eleitores e a saber o que mais interessa aos moradores de cada local. Se o candidato concorre à reeleição, permite saber a opinião sobre sua gestão. Enfim, é fundamental para um parâmetro, que depois serve para o planejamento e a ação.
Em relação ao cuidado com a imagem do candidato, entram em pauta detalhes que podem parecer pequenos, mas que fazem a diferença para o eleitor, mesmo nesses tempos de pandemia. Falo de como o candidato deve se portar, se vestir, conversar. Tudo isto conta para uma boa apresentação e para gerar confiança.
Em uma das muitas campanhas que fiz, trabalhei com um candidato que começou a disputa tachado de conservador. Na verdade, ele era mesmo. Mas tínhamos de buscar votos entre os mais jovens e essa imagem não colava. O que fiz? Renovei o guarda-roupa dele e os penteados. Depois foi mexer no discurso.
Aliás, a fala é outro aspecto importantíssimo. É fundamental que o candidato divulgue suas ideias e para isto precisa ter um padrão. Não pode ficar em cima do muro em questões decisivas. Mas não deve dar opinião para tudo. Fechar a boca é ser estratégico sem dúvida. A comunicação também é e pode ser não-verbal.
O candidato precisa falar por meio de veículos, como os tradicionais: rádio, jornal e tevê, mas ainda pelos mais novos e eficientes: os digitais e não dispense os intermediários, como os sempre bons santinhos, embora estes estejam mais difíceis pela pandemia, e há ainda a propaganda gratuita em rádio e tevê.
Antes de se aventurar pela divulgação, defina uma mensagem básica de campanha, uma excelente foto e uma lista de propostas exequíveis. Sem isto, jogará dinheiro fora e não atingirá o eleitor, que quer ver uma ideia que defina o candidato, a sua imagem bonita e o que ele realmente pretende e tem condições de fazer.
Não esqueça de martelar essas informações dos planos, junto com a mensagem de apresentação e a foto todos os dias em vários tipos de mídia. Ao lado do discurso, da boa apresentação pessoal e sabendo o que o cidadão deseja, essa ação fará com que o candidato realize a sua caminhada ao cargo efetivamente.
Uma campanha à parte que os candidatos a prefeito precisam travar é a da motivação. O discurso, a imagem e os planos do prefeiturável precisam motivar os eleitores, os cabos eleitorais e o partido. Essa performance é a que garante o quarto item fundamental da campanha: arregimentar voluntários.
Ninguém melhor para fazer a propaganda boca a boca do candidato que os voluntários da sua campanha. Esses são pessoas que acreditam no candidato, nas suas propostas e fundamentalmente que ele vai fazer o que diz que fará. Os voluntários trabalham e divulgam de graça. Melhor não há.
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